Alexandra Caymmi
Psicopedagoga, Psicoterapeuta IKP
Terapia Sistêmica Fenomenológica Integrativa (Constelações Familiares)
Terapia dos vínculos afetivos
A Terapia Sistêmica Fenomenológica Integrativa® desenvolvida por mim nestes últimos anos tem suas origens no método das Constelações Familiares criado por Bert Hellinger e se enriqueceu com a minha experiência como psicoterapeuta e psicopedagoga.
- Terapia Sistêmica: tratamento de problemas interpessoais, psicológicos e/ou psiquiátricos nas circunstâncias do sistema social em que eles aparecem, utilizando o diálogo com o conjunto de pessoas concernidas como instrumento de mudança. O modelo sistêmico considera os indivíduos em seus ambientes e se interessa pelas influências recíprocas existentes entre eles. Os sofrimentos psíquicos da pessoa são avaliados em seu contexto e relacionados com os comportamentos e expectativas de cada um. Portanto, a abordagem sistêmica procura atuar tanto com o indivíduo quanto com o seu contexto relacional (definição da terapia sistêmica segundo a Associação de Genebra (Suíça) de terapias familiares).
- Fenomenológica: observação do que se apresenta no momento sem que haja interpretações, conceitos, julgamentos, teorias ou hipóteses; nem a pretensão de se alcançar um objetivo predeterminado.
- Integrativa: terapia que integra as contribuições de outros métodos adquiridos por mim ao longo do meu percurso profissional e pessoal.
Os principais métodos integrados são:
- A terapia dos traumas: quando sofremos um trauma (seja ele físico, emocional ou psíquico), nosso sistema de sobrevivência nos “corta” da nossa parte traumatizada para conseguir sobreviver. Um trabalho específico efetuado nas constelações permite liberar o bloqueio energético criado pelo trauma e reintegrar a parte ou as partes das quais estávamos distanciados (confiança, criança interior, força etc.).
- Os cantos e os sons: nas comunidades tradicionais, o som é considerado como uma expressão muito poderosa da essência das coisas. Um canto é a energia de um objeto ou de uma história manifestada em forma de som. Os cantos utilizados durante as constelações permitem movimentar e liberar os pontos de desequilíbrios corporais e os bloqueios da pessoa acompanhada (isso ocorre mesmo que ela não compreenda as letras das canções, pois é a energia presente nelas que age). Às vezes, trata-se de cantos com letras e outras de melodias ou somente de sons.
- Os movimentos do corpo e das mãos: por meio de certas posições do corpo e das mãos, as mudanças liberadoras podem ocorrer nos diferentes centros energéticos das pessoas acompanhadas, de modo a liberar os bloqueios existentes.
- A terapia dos transtornos de vínculos afetivos: trabalhando com crianças adotadas, pude aprofundar esse tema (veja meu livro Criança ferida, criança que fere) e integrar nas minhas constelações as modalidades específicas que permitem abordar esses transtornos de vínculos afetivos (forma extrema de estresse pós-traumático).
A principal intenção da TSFI é liberar nossos traumas do passado – que nos impedem de viver plenamente o momento presente e de reintegrar nossas “partes faltantes” – a fim de que possamos reencontrar nossa unidade.
Nesse sentido, o processo de cura é sinônimo de reencontros com a nossa plenitude e com a nossa criatividade.